Texto: Paula Poltronieri

O imaginário do circo acende qualquer coração. Fotógrafos então têm muito o que fazer por lá… Não importa o tamanho da sua curiosidade ou do seu desdém. Neste universo particular, há um bocado de magia no ar. Talvez pela combinação morar sobre rodas, ser itinerante, trabalhar com  que há de melhor nesta experiência mundana: o riso. Talvez seja simplesmente inerente ao circo, o que é mais provável e poderoso.

Porque o circo não é lá qualquer coisa. Desconfio que ele nasce com a gente!

Conhecer histórias de pessoas que se entregaram à essa vida por amor, por amar, por talento, por destino, por necessidade,  por desejo, por acaso, por todo e qualquer motivo. Conhecer a estrutura, o trabalho diário coletivo para que tudo aconteça, as crianças, as centenas de figurinos, sapatos, maquiagens, textos, luz, som, pipoca, batata, churros.

Ô comunidade itinerante apaixonante!!!!

Essa vida é mesmo boa demais. Conseguiu materializar amor e arte. Um presente maravilhoso de vivenciar.